Movimento Campinas sem
Trabalho Infantil: PresenT.I. AusenT.I.
MITOS E VERDADES SOBRE O TRABALHO INFANTIL
A aceitação e o consentimento da sociedade para o trabalho desenvolvido por crianças e adolescentes, como atividades que ajudam no desenvolvimento, colaboram para a manutenção de crianças e adolescentes trabalhando. Ocorre uma naturalização do Trabalho Infantil.
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Muitos mitos continuam para o senso comum, que acredita e defende que o trabalho evita a criminalidade, afasta das drogas, forma um bom caráter, ensina os papéis de meninos e meninas, prepara um futuro honesto, entre outros. Com isso, ouvimos: “é melhor trabalhar do que roubar”, “o trabalho da criança ajuda a família”, “é melhor trabalhar do que ficar nas ruas”, “trabalhar desde cedo acumula experiência para trabalhos futuros”, “é melhor trabalhar do que usar drogas” e “trabalhar não faz mal a ninguém”.
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Você sabia? Segundo dados do IBGE – PnadC 2019, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, no Brasil temos 1,8 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalhando, representando 4,8% do total, e, no mesmo ano, o disque 100 recebeu 4.245 denúncias de trabalho infantil, segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e do Direitos Humanos (MMFDH). No mundo, uma em cada 10 crianças estão em situação de Trabalho Infantil, segundo as Nações Unidas.
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A seguir vamos esclarecer algumas afirmações que costumamos ouvir: